Terminam em março as moratórias dos bancos para o crédito à habitação As moratórias dos bancos para o crédito à habitação de milhares de famílias terminam em março. A moratória pública ou do Estado para o crédito à habitação termina a 30 de setembro, mas a dos bancos expira no próximo mês. Isto significa que milhares de famílias têm de retomar os pagamentos em março. Uma das soluções... 03 mar 2021 min de leitura Covid-19. Marcelo pede ao Governo "indispensáveis medidas de apoio" às famílias e empresas Deco recebeu 30.100 pedidos de ajuda da famílias sobre-endividadas em 2020 FAMÍLIAS SOBREENDIVIDADAS. MORATÓRIAS DE CRÉDITO FORAM "BALÃO DE OXIGÉNIO", DIZ DECO Por causa da pandemia, aumentaram os pedidos de ajuda. No ano passado, a DECO recebeu mais de 30 mil de famílias sobreendividadas. As razões são desemprego, perda de rendimentos por estar com atividade reduzida ou em lay-off, precariedade laboral ou negócios falhados. De acordo com Natália Nunes, do Gabinete de Proteção Financeira da DECO, a situação só não se agravou mais por causa das moratórias de crédito, que também ajudam a explicar porque é que a DECO interveio apenas em 2.747 casos. O rendimento médio dos sobreendividados em 2020 foi de cerca de mil e 90 euros líquidos. As prestações mensais foram, em média, de 850 euros por mês. Quer isto dizer que a taxa de esforço destas famílias rondou os 80% no ano passado, muito acima dos 35% recomendados. Em média, ficaram com pouco mais de 200 euros disponíveis para as restantes despesas. Com a situação pandémica ainda sem fim à vista e já sem possibilidade de adesão às moratórias, a preocupação é que 2021 siga pelo mesmo caminho e veja aumentar ainda mais o número de famílias sobreendividadas. Fonte. Sic Noticias Partilhar artigo FacebookXPinterestWhatsAppCopiar link Link copiado